sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Antologia do Esquecimento






















Ha sonhos que nos acordam...


A interdisciplinaridade das varias secçoes da vida, proporciona um cruzamento artistico que é subaproveitado, pelo menos em mim. Ate doi como nao se condensam os universos por um bem maior e se fragmenta tudo arrumado em prateleiras. Falham esteticas e ate imageticas de um eu que se tenta tornar tao terreno. Ilusao? Afinidades por retratos psicadelicos e de direcçoes diferentes sustentam-se para a sustentaçao da integridade de algo que so nao pode ser comum. Nem que seja por sons experimentais, pouco cerebrais e em tudo viscerais, a mistura tem um resultado. Procura-se a excelencia, por muito que seja magestosa ou retorcida, com sincopes desconectadas pelo meio mas com o intuito de chegar ao fim. O fim de cada um é o fim que cada um tem que ter porque o quer ter. Nao podemos gravitar todos na mesma orbita, seja ela hedonista, racionalista e meticulosamente consciente de tudo o que integra cliches ou simplesmente glamourosa. O universo é a reverberaçao de mim, de ti, de nos... Apesar da existencia do nosso fado ex libris, rejeite-se o ambiente nostalgico (nao se faz aqui o incentivo do esquecer de um passado, nem de o recuperar). Unam-se! Seja essa uniao fomentada por provocaçao fisica ou empatia intelectual.

No fim:

Ouse-se entre paradoxos e provocaçoes. Recrutem os soldados que quiserem e deem-les comprimidos de experimentalismo alucinado. Pode ser que ainjam o vosso sonho... Nao é a inquietante invocaçao de um mundo à beira do abismo. É a ordem caotica, a apologia da ligaçao e aclamaçao daquilo que me faz feliz a mim e do que te faz feliz a ti ou ao mundo! Façam o vosso final, o que vos preenche. Nao ha nenhum demode por isso nao queiram sempre finais apoteoticos e apocalipticos (como este)!

1 fragmento(s) de riso:

André jesus disse...

Clau, espero bem que isto seja uma espécie de "Introdução" ao livro que provavelmente vais escrever (bem, se não estavas a pensar nisso até eu fazer este comentário não me chames de alucinado) Gostava de um dia ler uma história tua, fica aqui o desafio que não passa mais ou menos de uma loucura...Mas uma loucura daquelas que nos fazem bem. BANG!