sábado, 20 de fevereiro de 2010

La Ville Lumière



























Dou e darei! Dá-me e respeitarei!
Guiem-me luzes da cidade, na grande cidade das luzes!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Safira






















Era noite, supostamente escuro...mas eu via claro! Chega sem perguntar, a questionar, sem sorrir, mas de forma deslumbrante. E eu ali estava, por trás do portão verde, na casa das recordações, rodeada de almas sem nexo! Escrevia e resistia de uma leveza e naturalidade sãs, de um charme arrebatador. Cartas dobradas ao contrário, que traziam arrepios quando ganhavam vida, a minha vida. E o correio lá estava sempre, regular, mágico, envolto numa neblina que hipnotizava. E foram, foram os olhos de safira que me prenderam sem me deixar voltar. Reais quando não se quer, quando se tenta resistir. Mas a rede está lançada e nada mais se pode fazer a não ser deixar-se pescar!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Fade Away?





















É falta de quê? Inspiração?
Ou apenas será desconcentração?
No fundo... Que estranha sensação
Me torce, mói, ata este coração!

De verdade, não mando neste querer
Desfaço e faço sem culpa um poder
Que apenas não pode de poder ser
E que sem ser acaba por se parecer!

Numa insólita, desajeitada alegoria
Eu tento e retento imprimir alegria
Mas esta é aquela alegre triste cantoria
Que sem pedir me consome numa arritmia!

E dizendo portanto, o que não digo
E sentindo então, o que não é antigo
Camuflo este, aquele que (não) é perigo
E assim vos dou um pouco, do meu umbigo!

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