sábado, 5 de setembro de 2009

Solta A CORDA!!!















"Que estranha forma de vida
Tem este meu coração
Vive de forma perdida
Coração independente,
Coração que não comando
Vive perdido entre a gente
Eu não te acompanho mais
Pára, deixa de bater
Se não sabes onde vais"

Tinha a vaga ideia de pertencerem a Amália, mas eras tu quem as detinha e realmente em ti fazem sentido. Protagonizam o coração, que por sua vez protagoniza tudo o que lá couber e em ti, não é pouco. Nem amá-la eras capaz e no entanto pagarás "multa". Jamais conseguirás viajar com o coração assim. Os limites de bagagem vão interpor-se sempre no teu caminho. Para ti são precisas toneladas de excesso de carga para a mala de porão, permissão...e compreensão, tanta, daqueles que nunca porão em ti outro olhar que não o censitório! Compreensão essa que não te vestem, tu não a recebes de quem não ta dá e quem a tem não ta quer dar. Nem daqui, nem dali. Estás abandonado! Vagueias com a barba por fazer de um vagabundo. Ai, e mesmo assim, mesmo vagueando, não encontras. Não encontras nem o caminho nem o vagar que se pede (que no fundo, és tu quem pode ter) e sem proferir uma palavra. Não falas, não matas porque isso seria em ti sinal de fraqueza. Eu digo-te, é sinal de estupidez! Não de burrice, de falta de destreza. A mental que necessitas para seguir o teu caminho e vagabundear simplesmente nas estradas do teu eu, sem tirares nenhum chapéu e sem te renderes aos dogmas daqui. Tens que sobreviver! E tu não és bicho de montra, tens o monstro sem coleira em ti, deixa-o morder. É tão difícil libertar-nos, não? Impossível? Nunca... Tens é que olhar para a estratégia, seres igual ao teu espelho mas com engenho, não lambas as feridas. Para além de inglório, magoa e tu não precisas disso (mais ainda). Não te mates em vícios que não procuras, consome só os do adiamento da ressaca amarga! Não metas aquilo que não te apraz porque te impingem, mata-te de overdose mas porque escolheste o produto e com deliberação quiseste voar orgasmicamente. Eu não sou a clareza em ti, não tenho direito de te amarrar às minhas clarividências. Mas no entanto vislumbro umas luzes que tu ainda não vês, o que me impele a ser veneno. Deixa a bengala e anda por ti, ao teu ritmo. Por favor não te preocupes com o que te aquece os pés, olha só para a frente do teu horizonte. Como gostava de te dizer isto, de te fazer entender isto. Tu sentes, mas nunca vais ouvir, vais aprender e vais viver a sorrir quando perceberes. Até lá serás simplesmente o superlativo relativo de inferioridade. Pó.

2 fragmento(s) de riso:

JP disse...

:) gostei *

algodão doce para duas disse...

Podes aceitar meu xuxu ;)

Aquilo é só uma imagem, lá nas opções (gadgets?) há lá qualauqer coisa para por imagens.

Aquela frase é da campanha canadiana contra o hiv ;)

Beijinho com muitas saudadinhas ****