sábado, 13 de fevereiro de 2010

Safira






















Era noite, supostamente escuro...mas eu via claro! Chega sem perguntar, a questionar, sem sorrir, mas de forma deslumbrante. E eu ali estava, por trás do portão verde, na casa das recordações, rodeada de almas sem nexo! Escrevia e resistia de uma leveza e naturalidade sãs, de um charme arrebatador. Cartas dobradas ao contrário, que traziam arrepios quando ganhavam vida, a minha vida. E o correio lá estava sempre, regular, mágico, envolto numa neblina que hipnotizava. E foram, foram os olhos de safira que me prenderam sem me deixar voltar. Reais quando não se quer, quando se tenta resistir. Mas a rede está lançada e nada mais se pode fazer a não ser deixar-se pescar!

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