terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
É falta de quê? Inspiração?
Ou apenas será desconcentração?
No fundo... Que estranha sensação
Me torce, mói, ata este coração!
De verdade, não mando neste querer
Desfaço e faço sem culpa um poder
Que apenas não pode de poder ser
E que sem ser acaba por se parecer!
Numa insólita, desajeitada alegoria
Eu tento e retento imprimir alegria
Mas esta é aquela alegre triste cantoria
Que sem pedir me consome numa arritmia!
E dizendo portanto, o que não digo
E sentindo então, o que não é antigo
Camuflo este, aquele que (não) é perigo
E assim vos dou um pouco, do meu umbigo!
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