quarta-feira, 14 de outubro de 2009

(o)caso






















Por mais que me custe, eu desisti
Dói-me ver-te em sofrimento sem rumo.
Nem tu sabes para onde ir e eu parti.
Para ti, ainda não há fio de prumo!

Agora vais esconder-te num adormecer
Numa dor que não se vê, camuflada.
Não sorrirás com coração, sem vender.
Vais construir na escuridão uma armada!

Ergues as tuas muralhas intransponíveis
Delimitas o teu círculo restrito, sem o ser
Todas as tuas insónias são susceptíveis
E só tu podes tomar o elixir e acontecer!

És tu quem te mata, mais ninguém!

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