segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Os meus olhos sao uma desgraça (as vezes, nao os quero susceptibilizar com agressoes verbais demasiadamente fortes, nao vao eles um dia, castigar-me), a minha audiçao tambem ja se provou mais apurada no passado, tacto nao tenho muito e paladar considero-o mediano. Aquele que mais me presenteia dos 5 e' efectivamente o olfacto. Estranho vir aqui expor estes pormenores tao desinteressantes a todas as pessoas que nao eu mesma. Mas infelizmente tem uma razao, o meu nariz, quando eu menos quero, atraiçoa-me. Toda eu sou uma pequenina Jean-Baptiste Grenouille, parece que tenho uma memoria olfactiva que ninguem na historia ainda conseguiu igualar (es uma pretensiosa). Guardo os cheiros num qualquer sitio que eu ainda gostava de descobrir e e' quando menos quero que eles me assaltam. Neste silencio de 5 horas tao perpetuo e tao amargo, ja me lembrei dessas particulas que exalas mesmo sem o querer. Ando deambulando por aqui, ouvindo a chuva que amo e pedindo para que ela nao pare, enquanto tu te entranhas. Entranhas mas aparentemente nao estranhas as palavras desmoralizadas e ao mesmo tempo amaldiçoadas mas sinceras que te direccionei. Se superficialmente analisado, parecia que nao preenchias, porque agora esta dor, que macera esta serie de emoçoes que fazem pandan com a intemperie que me congratula mas nao me regula porque me deixa completamente desorientada.
Quero o meu Norte...
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1 fragmento(s) de riso:
é preciso coragem para escrever sobre algo que, aparentemente, não interessa senão a quem escreve..
admiro que consigas ignorar qualquer preconceito e escrevas o que te apetecer
o meu sentido é a visão..acho
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