sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Tons





















Loucuras vincadas no meu corpo... Nas pernas, nas costas, nas mãos, na cara materializam-se todas as pinturas. Mas pinturas sem cor. Soturnas, profundas e às vezes moribundas. Proibidas como as minhas ideias, ocultas como certas palavras, fracas. Mas pulsantes também, sedentas de identidade, a debaterem-se pelo grito do protagonismo. Maravilhosas e resplandecentes aos olhos vermelhos e indiferentes a quem não tem olhos. Só quem não quer ver pode afirmar que não sente, porque não quer sentir...

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