segunda-feira, 1 de agosto de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Partes sem partires deixando o cheiro
O cheiro que a cada dia que passa é…
Aquilo que foi e que poderá ser inteiro
Afoga-me mas não me deixes sem pé
E quando partes fica um enorme vazio
Que não é preenchido por mim, nem ninguém
Mas só tu tens este toque, este coração macio
E fica tanto para dizer, sentir que não te retém
O tempo é constantemente insuficiente
Podemos partilhar mais, melhor, mas…
Fica tanto para dizer, esquecido, carente
E nas vezes consecutivas, as prisões mesmas
Tenho sempre tanto para te dar e fica…
Tanto para dar ainda, somos imensos
Só preciso de um sinal de certeza, dita
Que os sonhos serão reais, não suspensos
E neste egoísmo de altruísmo, somos
Tanto como não houve nunca no mundo
Promete que seremos felizes como fomos
Todos neste mundo para nós não imundo!
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Esperanças potenciadas
Feitos para crianças
Os contos de fadas
Nos adultos, esperanças!
Mas são tão mais fortes
No imaginário dos maiores
Sem B.I, passaportes
Irreal? Pormenores!
Quem disse que crescendo
Se perde imaginação?
Continue eu vivendo
Mesmo idosa, vinculação!
Eterna ligação, não me oponho
A esta dependência insaciável
Destes sonhos que sonho
Desta realidade, impenetrável!
Concretizável!
É sempre assim! Os outros países são sempre mais bonitos e melhor governados que o nosso. Os pais dos nossos amigos são sempre mais "fixes", em contrapartida os nossos avós são os melhores do mundo. Os mesmos feitos que conquistamos, alcançados por outro alguém têm sempre mais glamour. Quando estamos solteiros normalmente sentimo-nos carentes, queremos alguém. No entanto, quando estamos com alguém pensamos "Será esta a pessoa certa? Será que a amo realmente? E será que ela me ama da mesma forma que a amo a ela?". A verdade é que a insatisafação faz parte da qualidade humana. De certa forma é o que nos faz evoluir, o facto de não sermos conformistas, de ambicionarmos mais. Mas sinceramente, que mal é este que me faz acordar tendo sempre a impressão de que os meus dias passaram ficando algo para fazer?
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
A minha cabeça, em ti, não pára
Não durmo, sem rumo, sem te ver
Não te vejo e o coração não sara
O que esta é doença de te pertencer ?
Não sei o que prefiro, se o ódio
Não, não é esse… Qual? Amor?
Sentimento que corrói como sódio
Não se descreve, é um engano, dor !
Se ao menos soubesses que te sigo
Vivemos separados, tento (eu) sintonia
E tu nem sonhas, ignoras, eu prossigo
Mas a tua indiferença, em mim: melancolia!
Podendo contar-te ao mundo inteiro
Fico-me por aqui, as palavras sobram
Mas será que o meu grito é certeiro
Diz-me as minhas preces te abordam !
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Tantas vezes são formas de vazio
Como se nada fizesse com sentido
Como se não tivesse valor, só fio
Um fio, nulo, invisível e fingido!
Vácuo das evacuações falhadas...
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Estou não estando
E não querendo, sou
Não vou adiantando, adiando
Só sei onde fui, onde vou!
Não gosto de ti sol
Que me marcas e ardes
Não sei nada do prol
Só não quero que tardes!
O tempo passa e nada fazes
Não faço nada, falta ainda
Não me gosto, não me mates
Falta, que falta... Qual bainha?
Ecoo, ecoas, escoo
Não faço escoar fantasmas
Só suspiros de mouro
Vou acabar! Espantadas?
Vou abrir os olhos, afinidade
Quero sonhos tristes, síncopes
Assim comparados com a realidade
Também ela, estas, tantas medíocres
Não estarei desiludida, felicidade!
O caminho podia mesmo ser mais benigno
Mas será que o caminho continuava assim grandioso
Se fosse aos meus desejos imediatos fidedigno?
Cruzo tantos caminhos que não quiseram cruzar o meu
E tantos caminhos me cruzam pela arte da vontade
Se esses caminhos me procuram então, serei eu
Um caminho potencialmente encorajador da verdade?
Nas pedras desse caminho de tantas perdas
De tantas conquistas caminhadas e disfarçadas
Não há direcções ideais, tortas, direitas, esquerdas
Ainda que angustiantes por vezes, quase todas abençoadas!
Vou conhecendo diferenças e parecenças de nascenças
Umas mais benéficas, supérfluas, algumas mais profundas
A verdade é que vou gerindo todas estas vidas de diferenças
Recolho o meu elixir de uma vida, o vitalício, vidas imundas!
No caminho imundo sem depreciação, o predador
Que não quer presas, não é perdedor…ganhador?!
Caminha as trevas e o nirvana, é essencialmente recolector
É o caminhante dos caminhos caminhados, por caminhar…
É quem quiser pois a sua obra será sempre dele, o criador!
sábado, 1 de maio de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Where, Oh where have you been my love?
Where, Oh where can you be?
It's been so long, since the moon has gone
And oh what a wreck you've made me
Are you lost, over the oceans?
Are you there, up in the sky?
Until the return of my love
This lullaby
My hope is on the horizon
Every face, your eyes I can see
I plead and pray though each night and day
Our embrace is only a dream
And as sure as days come from moments
Each hour becomes a life's time
When she'd left, I'd only begun this lullaby